DISTÂNCIA I
O
afastamento entre os líderes do PMDB e dos Democratas voltou à tona neste
feriado mundial da paz, quando os novos prefeitos tomaram posse em todos os
municípios do país. Simplesmente, nenhuma cidade conseguiu reunir as presenças
do ministro Garibaldi Filho (PMDB), do senador José Agripino (DEM), do deputado
federal Henrique Alves (PMDB) e da governadora Rosalba Ciarlini (DEM).
DISTÂNCIA II
O encontro do quarteto era aguardado com certa expectativa na posse da prefeita
de Mossoró, Cláudia Regina, mas a solenidade contou mesmo apenas com os líderes
do DEM. Ausência justificada ou não, é mais um capítulo na espécie de guerra
fria que se instalou na base governista.
GOL
O prefeito Carlos Eduardo Alves deu mais um passo certo no primeiro dia útil da
sua nova gestão. Conforme divulgado pela Secretaria de Comunicação, a
Prefeitura contratou nova empresa para a coleta de lixo e anunciou um amplo
plano para recuperação da malha viária da cidade a partir da próxima
segunda-feira. Como a população já não aguenta mais tanto lixo e buracos,
Carlos vai marcar um golaço.
DEMISSÕES
O Diário Oficial do Município trouxe hoje as primeiras ações do prefeito Carlos
Eduardo. Além das nomeações dos seus novos secretários, o gestor também
decretou a exoneração de todos os cargos comissionados da administração. A
medida atingiu cerca de 800 servidores.
RICOS I
O portal nacional Uol divulgou ontem uma lista com oito prefeitos de capitais
milionários. Um deles é Carlos Eduardo Alves. Segundo a notícia, o gestor
natalense afirmou ter R$ 2,6 milhões em bens, como um apartamento em Natal de
R$ 395 mil e uma casa, também na capital do RN, que vale R$ 300 mil.
RICOS II
Ao lado de Carlos Eduardo, o portal elencou ainda como prefeitos milionários:
Mauro Mendes (Cuiabá), Márcio Lacerda (Belo Horizonte), Carlos Amastha
(Palmas), ACM Neto (Salvador), Gustavio Fruet (Curitiba), Alcides Bernal (Campo
Grande) e Mauro Nazig (Porto Velho). Ainda de acordo com o levantamento, Carlos
Eduardo é o quinto mais rico.
RENOVAÇÃO
E ontem o prefeito Carlos Eduardo nomeou seus novos secretários municipais, com
sete nomes que fizeram parte da sua antiga gestão. Mas, destaque mesmo foi o
discurso do chefe do Gabinete Civil, Sávio Hackradt, que entre outras coisas
negou a existência de supersecretários na Prefeitura e praticamente exigiu que
os auxiliares colocassem o município acima de qualquer projeto pessoal.
DESASTRE
I
Absolutamente lamentável a situação que é enfrentada permanentemente pelo
Hospital Walfredo Gurgel. Parece que não há solução para a unidade. Entra
secretário, muda secretário, entra diretor, muda diretor, e o maior hospital do
estado continua sempre superlotado, com poucos médicos e quase sem utensílios
básicos para seu funcionamento.
DESASTRE
II
Segundo a própria Secretaria de Saúde, hoje são 107 pacientes internados na
unidade, espalhados pelas salas e corredores. Muitos desses estão aguardando
transferência para hospitais conveniados onde realizarão cirurgias, outros são
de extrema gravidade. Pelo visto, a vida do potiguar continua valendo muito
pouco para a nossa classe política. Socorro!
CUSTOS
Portal Contas Abertas destaca: às vésperas da condenação pelo Supremo Tribunal
Federal no julgamento do Mensalão, os deputados João Paulo Cunha, Pedro Henry e
Valdemar Costa Neto gastaram, no mês de novembro, R$ 50,5 mil com a Cota para
Exercício da Atividade Parlamentar (CEAP). Os principais dispêndios foram com
aluguel de escritório de apoio, passagens aéreas e divulgação da atividade
parlamentar.
SALÁRIO
A presidente da República, Dilma Rousseff, sancionou no último dia 31, a lei
que aumentou de R$ 26.723,13 para R$ 28.059,29 o valor do subsídio dos
ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que é o teto do funcionalismo
público. Já o salário mínimo subiu para R$ 678,00. E é porque este é o governo
do combate a miséria.
PIBINHO I
Manchete da Folha de São Paulo de hoje desmistifica mais uma vez a política
econômica do governo federal. A reportagem mostra que o Brasil deverá ser o
país com menor crescimento na América do Sul no primeiro triênio da gestão
Rousseff. A média de expansão esperada para a economia brasileira entre 2011 e
2013 é de 2,4%, número menor que o projetado para todos os demais países da
região.